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A Força do Agronegócio Brasileiro no Mercado Internacional​

Durante o ENAEX 2017, o Presidente da Faerj, Rodolfo Tavares, participou do painel “A Força do Agronegócio Brasileiro no Mercado Internacional”. Destacou que o principal objetivo do agronegócio no país é gerar desenvolvimento, renda e emprego para cada uma das regiões do Brasil.

“Nas últimas décadas passamos de um importador de alimentos para o grande celeiro do mundo. Temos vasta disponibilidade de terra, água, e um clima favorável que permite até três safras por ano”.

Atualmente o agronegócio representa quase 50% das exportações do país e o PIB do setor cresceu 4,5% no último ano, representando 24% do total do PIB brasileiro, aproximadamente R$ 1,5 trilhões. Dos dez principais produtos exportados pelo Brasil em 2016, sete são do agronegócio: a soja, carne de frango, farelo de soja, açúcar, celulose, café e carne bovina. Esses sete produtos representam 29% das exportações totais do Brasil, com cerca de US$ 185 bilhões. Somente no primeiro semestre de 2017 o setor apresentou um saldo de US$ 40,4 bilhões.

A segurança alimentar dos produtos exportados também foi levantada no painel. Tavares afirmou que os produtos agropecuários brasileiros são rastreáveis, socialmente e ambientalmente sustentáveis, seguros e saudáveis e que o país segue os padrões internacionais de sanidade e inocuidade.

O desafio de atender a demanda crescente de alimentos de maneira sustentável também foi comentado pelo presidente da Faerj.

“Precisamos produzir um maior volume de alimentos sem expansão de área, automatizando processos, investindo no conhecimento sobre o sistema produtivo e na inovação”.

Tavares também levantou que devem ser destacados como prioridade da agenda internacional o maior acesso a mercados externos por meio de novos acordos comercias e redução de barreiras tarifárias e não tarifárias.

Em relação a infraestrutura e logística para o escoamento da produção, o presidente da Faerj comentou que os problemas portuários residem em três pilares: ausência de infraestrutura adequada, empecilhos burocráticos e marco regulatório.

“Hoje ainda temos altos custos para o escoamento da safra, mas acreditamos que poderemos ter um custo logístico médio no Brasil que seja abaixo da metade do que é hoje.”

Rodolfo Tavares finalizou o painel falando sobre o futuro do agronegócio no Brasil. “Mesmo estando em um momento de crise, devemos enxergar esse período como uma oportunidade para inovar, para desenvolver novas ideias e gerar as transformações necessárias para a implementação de políticas de médio e longo prazo”, finalizou.

A apresentação completa pode ser acessada no link:​ A força do agronegócio no mercado internacional ENAEX

Fonte: Assessoria de Comunicação Faerj